A jornalista estava internada desde o início de janeiro para o tratamento de um câncer de pulmão, em metástase e acabou se espalhando pelo cérebro.
Primeira repórter a entrar ao vivo e, em cores, no Jornal Nacional, Glória Maria é considerada um símbolo do jornalismo brasileiro.
Nascida em 15 de agosto de 1949, no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, graduada em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), na década de 1960 foi princesa do bloco carnavalesco Cacique Ramos. De acordo com Bira Presidente, ela conseguiu seu primeiro emprego quando foi, junto com o bloco, apresentar-se no programa do Chacrinha, na TV Globo. Após a apresentação, conseguiu um estágio na emissora, já que havia concluído o curso superior.
Glória, foi efetivada no jornalismo nos anos 1970, e sua primeira reportagem para a TV Globo foi sobre a queda do Elevado Paulo Frontin, em 20 novembro de 1971. apresentou o Fantástico de 1998 a 2007, quando pediu licença de dois anos.
Tornou-se conhecida por reportagens especiais e viagens a lugares exóticos, como deserto do Saara e a Palestina. Ela também cobriu a Guerra das Malvinas, em 1982.
Em 2010, tornou-se repórter especial do programa Globo Repórter, do qual participou vários anos.
Ela deixa duas filhas: Laura e Maria
Em nota, a Globo divulgou a notícia da partida deste ícono da TV e do jornalismo.
“É com muita tristeza que anunciamos a morte da nossa colega, a jornalista, Glória Maria. Em 2019, Glória Maria foi diagnosticada com câncer de pulmão, tratado om sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente”, prossegue o texto.
Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio.