Procedimento envolve hormonização cruzada, bloqueio da puberdade e, em alguns casos, até cirurgia de redesignação sexual
O Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), na capita paulista, tem 280 menores de idade em processo de transição de gênero. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 anos; enquanto 180 são adolescentes de 13 a 17 anos. Além desse público, 100 adultos, a partir dos 18, na mesma situação.
A informação foi publicada no G1, no domingo (29), em homenagem ao dia da Visibilidade Trans. O site entrevistou jovens e seus pais, que relataram como funciona o procedimento, cujas etapas envolvem bloqueio da puberdade, a hormonização cruzada e, em alguns casos, até cirurgia de redesignação sexual.
Gustavo Queiroga, de 8 anos, nasceu uma mulher biológica, mas se sente um menino. Já com características masculina, diz que “realizou um sonho”, com apoio da mãe. Atualmente, a criança fez acompanhamento no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos).
Hoje, no Amtigo, há 16 famílias com com menores de idade que querem passar por transição de gênero. O Amtigo foi criado em 2010 e funciona no HC da USP, com a finalidade de atender gratuitamente adultos pelo Sistema Único de Saúde. Sem custos para o paciente, o Ministério da Saúde também disponibiliza um “Processo Transexualizador” em mais de 10 localidades.
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