Uma luta que parece não ter fim, e que mobiliza pessoas de todas as partes do país reunidas na Capital Federal.
Durante mais de 60 dias, pudemos acompanhar manifestação de patriotas por todo o Brasil. Um dia após o término do segundo turno da eleição presidencial (31/112022) , a qual elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente, o povo verde e amarelo foi às ruas.
Alegando falta de transparência nas urnas, uma multidão tomou conta de Brasília, também frente de Quartéis do Exército, ruas, avenidas e rodovias em diversos locais no território nacional.
Ávidos por uma frase do até então presidente, Jair Messias Bolsonaro, eles passaram dias sem sequer ouvirem uma palavra. No entanto, após um tempo em silêncio, Bolsonaro passou a se “comunicar” com seu povo, através de postagens enigmáticas, as quais acendiam ainda mais as chamas da esperança deste povo que jamais deixou de acreditar e confiar naquele que por muitas vezes dizia “O Brasil jamais será comunistas”, “a vitória será nossa”, “o melhor está por vir”, e diversas outras mensagens positivas para aqueles que sempre estiveram ao seu lado.
Com o passar do tempo, as manifestações país afora iam perdendo força (diminuindo o número de pessoas, mas não na fé, esperança e patriotismo daqueles que ali permaneciam), ao mesmo tempo em que aumentava em Brasília com a chegada de patriotas de todos os lugares.
Sob as ordens de Alexandre de Mores, ministro de Supremo Tribunal Federal (STF), rodovias federais foram desbloqueadas, empresários foram multados, presos e tiveram suas contas físicas e CNPJ bloqueados, assim como, suas contas em redes sociais também sofreram bloqueios.
Houveram prisões de manifestantes, entre eles, o cacique Serere, na mesma noite um grupo de patriotas tentou invadir a sede do Polícia Federal em Brasília, exigindo a soltura do indígena. Muita confusão, carros e ônibus destruídos por fogo, o que segundo os manifestantes, tais atos não seria por eles promovidos, e acusam infiltrados de esquerda de terem causado a baderna.
Foram mais de dois meses aguardando um posicionamento e uma ação por parte das Forças Armadas, as ela não veio, isso frustou estes brasileiros que depositaram sua confiança no brio e na honra dos militares, mas que, constitucionalmente se viram impedidos de agirem, apesar de alguns acusarem os generais de serem “frouxos”, ” melancias”, ou de estarem alinhados ao PT.
Lula (PT), tomou posse, gradativamente como ia nomeando o seu “time” para o governar, a revolta aumentava entre os patriotas, os motivos são vários, muitos deles respondem ou responderam vários processos por serem acusados de diversos crimes.
A escolha do ministro da justiça Flávio Dino, foi uma das mais indigestas segundo muitos manifestantes, e os motivos vão desde processos que correm contra “Dino”, como também, segundo parte da mídia não corrompida que o acusa de comunista.
Após Lula assumir o governo, algumas declarações do petista caíram com uma bomba, e a B3, bolsa de valores brasileira registrou um duro golpe, a queda no valor de mercado foi de mais de R$ 546 bilhões das empresas que fazem farte da B3.
Na última semana, o ministro da justiça Flávio Dino deu declaração em tom ameaçador, a qual foi direcionado às polícias e às Forças Armadas. Dino falou em mecanismo de cooperação policial internacional, talvez deixando no ar que, caso suas ordens não forem acatadas, ele poderia acionar forças policiais internacionais para atuarem em solo brasileiro. Por esta fala, Dino recebeu dura resposta do Deputado General Girão.
Brasília agora, parece realmente ter se tornado o QG dos patriotas, os quais, mais uma vez chegam aos milhares e, dessa vez, segundo dizem. “é para o tudo ou nada”. Diferentemente das outras vezes em que manifestantes foram para a Capital do Brasil, e que tudo transcorreu com muita civilidade e pacificamente. Dessa vez, mesmo não sendo o desejo destes patriotas. Muitas coisas indicam que poderemos presencias cenas de confrontos, prisões, violência, agressões ou coisa pior. Afinal, Lula já deixou claro que quer “caçar” a direita e seus apoiadores, e seu ministro da justiça já de amostra que se preciso for, vai até as últimas consequências para fazer cumprir aquilo, que ele entender por lei.
Caso realmente, alguém dê ordens para que estes patriotas, estes homens e mulheres de bem, que lutam pela sobrevivência da liberdade, da honra, da ética e da moral desse pais, sejam “agredidos” por forças do governo. Dessa vez, as nossas Forças Armadas permanecerão dentro das casernas? Os nobres generais permanecerão com suas canetas em suas gavetas, assistindo de camarote o nosso povo fazendo o papel que talvez caiba a ele? Isso é que vamos ver, talvez em breve.