Exercendo suas últimas horas como presidente, o líder da direita também disse em meio a entrelinhas que não teve o apoio daqueles em quem os patriotas depositaram sua confiança.
Jair Bolsonaro, falou na manhã de hoje (30), em live para todo o país. O presidente explanou, muitos de seus feitos nos quatro anos em que esteve à frente do governo. Usando de tom calmo, diferentemente daquele que sempre foi sua marca registrada. Dessa vez ele falou pausada e calmamente. Apesar de explanar várias situações positivas de sua gestão, um certo ar de ter sido traído e de um estampado constrangimento, talvez por, de certa forma, “decepcionar” (não por sua culpa) aqueles que há dois meses estão na frente de QGs, em ruas e avenidas Brasil afora, esperando uma ação por parte de seu líder, para que Lula não pudesse subir a “rampa” no dia 1° de janeiro de 2023.
Ele falou que jamais saiu fora das “quatro linhas” nos quatro anos que governou o país.
Sem apoio.
Bolsonaro disse também que não basta ter a caneta e “assinar”, para isso, também é preciso ter apoio, por exemplo, do parlamento e de outras instituições, uma delas, talvez das Forças Armadas?.
Nitidamente emocionado, chorou e com a voz embargada, Bolsonaro dirigiu suas últimas palavras a todos os brasileiros, especialmente àqueles que o apoiaram durante quatro anos.
Uma pergunta que não quer calar:
Bolsonaro, teve as Forças Armadas sob seu poder durante quatro anos, o por que então, ele não veio a público bem antes, e deu declaração como a de hoje? – somente nos últimos dias soube que não teria o apoio necessário?
Por que, ele não deu nome ao “bois”? Falando não nas entrelinhas, mas sim, mostrando a seus apoiadores, quem são aqueles que realmente não o apoiariam em uma ação, ou mesmo não acatariam suas ordens para tal?
Tudo, nesse momento, são apenas teorias, especulações, narrativas e achismo. Somente ele, Jair Messias Bolsonaro, talvez um dia, através de uma entrevista, um livro, ou em uma conversa privada, trará à luz a verdade sobre 2022.