Seleção brasileira que já não tinha o mesmo prestígio de outrora com o a maioria do povo brasileiro, agora, prestes a estrear na Copa vê o índice de de interesse popular cair ainda mais.
Não é de agora que futebol e política caminham juntos. Muitos foram os presidentes que usaram da popularidade da seleção nacional para atrair mais apoio a seus governos, afinal, no país do futebol, onde a paixão pelo esporte é explícita, quem não “entra no jogo, é deixado de escanteio”.
Desde que Tite, assumiu o comando da seleção, todos sabiam de sua amizade e admiração pelo candidato petista, do qual é amigo e jamais fez questão de esconder isso.
Poucos dias antes das eleições, o treinador foi perguntando se, no caso o Brasil ser o campeão, se ele iria à Brasília participar da tradicional cerimônia em que jogadores, comissão técnica e alguns políticos se reúnem com o presidente para confraternizar e festejar o título. Ele respondeu que não iria, independente de quem fosse eleito. Muitos pessoas ligadas ao esporte dizem que isso foi uma forma dele garantir a sua não presença no evento, em caso de reeleição de Jair Bolsonaro, e que diante deste cenário, no qual Lula foi eleito, com certeza, em caso de triunfo do Brasil na copa, Tite lá estará, inclusive pelo fato de ser amigo do petista.
Essa declaração caiu mal entre a maioria dos Bolonarista, soou mais como apoio ao candidato do PT, do que propriamente a um não envolver-se em política. Fato é que; apesar de vermos muitos patriotas vestidos com a camiseta da seleção, isso tem mais a ver com as cores que representam o atual presidente (verde e amarelo), do que apoio e torcida pelo Brasil na Copa do Mundo. Em redes sociais é possível ver um grande número de postagens nas quais estão escritos os dizeres ” minha copa é a luta contra a corrupção, futebol a gente vê depois”. É esperar pra ver o que realmente irá acontecer. Por enquanto, parece que realmente a política tomou o lugar do futebol em grande parte dos corações verde e amarelo.