PT, mais uma vez, mostra que não basta jogar bem, é preciso jogar pra vencer, não importa se com gol de canela, de mão, ou mesmo impedido, o que vale é levantar o troféu.
Tomou posse nesse domingo (1), em Brasília, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o novo presidente do Brasil, aliás, esta é a terceira vez que ele recebe a faixa presidencial, e que faixa..R$ 50 mil foi o custo da mesma, segundo noticiado por alguns sites. Mas isto é o que menos importa, afinal, R$ 50 mil é um valor irrisório diante do que significa ser o chefe de estado de um país como o Brasil, o qual arrecadou mais de R$ 1.630 trilhão em 2022.
O Brasil, é considerado o país do futebol. A política e esse esporte apaixonante caminham juntos, desde a época em que éramos governados pelo militares, os quais, segundo alguns artigos mostram, chegavam a escolher alguns jogadores que seriam convocados para defenderem a nossa seleção.
Será que foi dai, que tenha surgido a expressão “jogar dentro das quatro linhas”, a qual Bolsonaro, tantas vezes fez uso para ilustrar as muitas de suas falas, até antes do 1° turno das eleições 2022?
Independentemente de onde tenha vindo tal alusão, o fato é que; no futebol, muito times e seleções de alguns países, já se sagraram campeões de títulos importantes, mesmo com jogadas em impedimento, com gol de mão, com bola que não ultrapassou totalmente a linha do gol, e uma série de outras irregularidades, as quais geraram muita revolta, reclamações, chiadeira por parte de quem perdeu, mas que foi muito comemorada por aqueles que saíram vencedores. (Não estamos dizendo que houveram irregularidades).
Ninguém que perde se alegra ou aceita facilmente a derrota. E como no futebol, que sempre existe uma reclamação de um lance duvidoso, de uma jogada que poderia ter rendido uma expulsão de um adversário.
Na política é a mesma coisa. Sempre haverá reclamações, revoltas, protestos e indignação por parte de muitos eleitores que se sentem prejudicados. Porém, assim como dirigentes de clubes assinam favoráveis às regras das competições. Partidos políticos também sabem e concorda com as regras das eleições, somente após um revez ou uma derrota é que alguns passam a reclamar e muitas das vezes se utilizam de apoiadores para que estas reclamações ganhem corpo e tenha relevância.
Nestas eleições de 2022 aconteceu exatamente isto. Quando lá atras, o presidente eleito (Lula), saiu da situação vexatória (sala da PF) em Curitiba, já fazendo parte do projeto de concorrer nas eleições. Presidente de partidos aceitaram que esta regra fizesse parte da disputa. Quando o uso das tão comentadas urnas eletrônicas, mais uma vez foram citadas, e que apenas um burburinho aqui, outo ali foram percebidos, elas também foram aceitas no jogo. Quando determinado árbitro foi escolhido para a final, ele também foi aceito. Portanto, tal qual no futebol. Na política, também tudo é aceito, menos a derrota.
O campeonato acabou, e o campeão foi Lula, foi o PT, foi o time que jogou pra levantar a taça, que deu carrinho, cometeu faltas, e que soube amarrar o jogo após fazer 1 x 0 na primeira partida das finais, apenas administrando o resultado no segundo jogo. Enquanto o seu adversário nos pareceu rachado, com seu elenco divido, com sua defesa fraca, seu meio campo inerte, e com seu ataque incapacitado, talvez por medo de seu adversário. A torcida lotou os estádios, gritou, apoiou, mas seu time se acovardou, não usou de catimba, pensou apenas em jogar dentro das tais quatro linhas e perdeu o título sem fazer nenhuma falta.
O que resta agora? Todos torcer para o mesmo time, pelo menos pelos próximos quatro anos, afinal, se este for mal, todos irão pagar o preço de um mal jogo, e a derrota poderá ser drástica. O Brasil tem que estar em primeiro lugar, até mesmo para aqueles mais fanáticos adversários.
Texto: Mauro Pretoriano